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Archive for 03/07/2010

Confira aqui no Acelera Mente mais duas novidades BMW motos

 

Chamadas K1600GT e K1600GTL, as novas motos da BMW –  inspiradas no conceito K1300GT – irão disputar mercado com a Honda Goldwing GL1800 no mercado europeu. Como seus nomes sugerem, ambas as motocicletas têm motor de 1.600 cc capaz de gerar 160 cv com torque máximo 17,8 kgfm.

As motos K 1600 GT e GTL têm o objetivo de aliar motor potente a viagens longas. Sempre proporcionando elevado nível de conforto e dinâmica de condução, fora luxo e prestígio inerentes à marca alemã.

A BMW K 1600 GT é confortável mesmo em longas viagens, graças a sua boa ergonomia e a posição de seu guidão. Em relação aos equipamentos de série esta motocicleta traz tudo o que uma moto desta categoria exige: faróis bi-xenon, computador de bordo, controle de cruzeiro etc. No aspecto mecânico, o motor de seis cilindros deixa a motocicleta capaz de realizar todos os desejos do condutor.

Já a BMW K 1600 GTL é perfeita para viagens com garupa e satisfaz as mais altas expectativas. O condutor desfruta de posição relaxada, permitindo-lhe dirigir a moto mantendo uma postura reta, o que ajuda em longas e cansativas viagens.

O padrão K 1600 GTL é o mesmo que o K 1600 GT. Com a adição de um sistema de áudio e duas soluções mais inovadoras. A primeira é um sofisticado sistema de transporte de bagagem. A segunda um opcional sistema de iluminação chamado Adaptive Control, que otimiza os feixes de luz para uma melhor visibilidade noturna

Por Portal UOL

Editado Por Fabio Weslley

Equipe Acelera Mente

Com liminar, Grupo Izzo mantém vendas da Harley-Davidson

 

Como é comum em disputas judiciais, a batalha entre a Harley-Davidson e a HDSP/Grupo Izzo teve mais um capítulo nesta semana. E foi uma reviravolta. A empresa brasileira entrou no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) com uma ação cautelar para suspender os efeitos da sentença de primeira instância, que determinava a quebra de contrato entre o Grupo Izzo e a Harley. E na última segunda-feira (28), o relator Carlos Alberto Garbi concedeu liminar suspendendo os efeitos da sentença. A decisão manteve o contrato entre as partes válido até dezembro de 2015 e reafirmou o Grupo como representante exclusivo da Harley-Davidson e único revendedor da marca no país.

 

Com a liminar, a Harley-Davidson está impedida de anunciar novos concessionários e, por enquanto, deve cumprir o contrato entre as partes, até que o mérito da ação seja julgado em segunda instância. A liminar rejeita uma das principais alegações da Harley-Davidson de que o Grupo Izzo havia violado o direito de exclusividade e aliado a marca a motocicletas concorrentes.

Segundo o texto da liminar, “a requerida (Harley-Davidson) não se incomodou em momento algum com a comercialização de outras marcas pela autora e com o seu comportamento abriu um espaço de liberdade contratual que não pode ser agora restrito, sob pena de violação da confiança e consequentemente da boa-fé que se exige dos contratantes, muito menos pode se aproveitar da sua consciente omissão para pleitear o desfazimento de contrato que era executado plenamente pelas partes a despeito do fato”.

Em comunicado oficial, Carlos Byron, Diretor de Marketing do Grupo Izzo, diz: “Estávamos muito tranquilos quanto a esta decisão, tanto que mantivemos todas as nossas operações funcionando normalmente”. Ainda segundo o executivo, o processo movido pela Harley-Davidson visa o controle do mercado brasileiro, um dos principais da marca em todo o mundo. “O Grupo deverá vender, a partir de 2011, mais de 10 mil motos por ano, enquanto países como Rússia, Índia e China, juntos, vendem cerca de 500 motos por ano”.

Muito provavelmente, a Harley-Davidson deverá recorrer da decisão. Portanto, fãs da marca, consumidores e motociclistas podem aguardar por mais um capítulo do embate.

Por Portal UOL

Editado Por Fabio Weslley

Equipe Acelera Mente

Ducati Hypermotard 796 com 81 cv é garantia de diversão

 

Além do visual diferenciado, as motocicletas do estilo supermotard se propõem a oferecer uma pilotagem ágil e divertida. Levando essa proposta ao extremo, a Ducati acertou em cheio ao nomear sua supermotard de Hypermotard, afinal ela oferece um design pra lá de agressivo, muita agilidade e diversão de sobra. Ainda mais nesse modelo “caçula”, que desembarca agora no Brasil, a Hypermotard 796. Equipada com o Desmodue, mais recente propulsor da fábrica de Borgo Panigale, a 796 tem torque suficiente para levantar a roda dianteira sem auxílio da embreagem e potência em altos giros para chegar aos 200 km/h.

O novo motor não é apenas uma versão anabolizada da Monster 696. Pistão, virabrequim, cárter, tudo é novo, até mesmo a central eletrônica. Oferece comportamento suave e extremamente elástico, sem renunciar à tradicional arquitetura de dois cilindros em “L” da Ducati com refrigeração a ar. O motor de 803 cm³ produz 81 cv de potência máxima a 8.000 rpm e 7,7 kgfm de torque a 6.250 rpm.

Outra bem-vinda novidade no conjunto motriz dessa italiana é a embreagem multidisco em banho de óleo com acionamento hidráulico. Bem mais silenciosa e de mais fácil manutenção que as embreagens a seco usadas em outras Ducati, o componente ainda conta com o sistema APTC (Adler Power Torque Clutch). Ou seja, a moto conta com embreagem deslizante, que evita trancos e derrapagens em reduções de marchas. Sem falar que o sistema demanda bem menos esforço para ser acionado.

BRINQUEDÃO
Entretanto, a principal qualidade da Ducati Hypermotard 796 não aparece nas fichas técnicas: essa moto italiana é muito gostosa e divertida de pilotar. Praticamente um brinquedo. Grande parte do prazer e da diversão vem exatamente do conjunto motriz: motor elástico, embreagem mais macia e câmbio de seis marchas bem escalonado.

Não importa se o motociclista é iniciante ou mais experiente, vai curtir pilotar a dócil Hypermotard 796. Quer brincar de empinar em primeira marcha sem “queimar” a embreagem? O motor tem força para isso. Prefere rodar em baixas rotações em uma marcha alta só para desfilar o brinquedo italiano? Com a Hypermotard também é possível. Bastante versátil nesse quesito, a Hypermotard 796 é uma excelente moto para o uso urbano, mas que também adora se divertir nas curvas de uma estrada sinuosa.

AMIGÁVEL
Além do novo motor, de menor capacidade, a 796 se juntou à família Hypermotard em 2009 como uma opção mais acessível que a versão de 1100 cm³. Acessível no preço e também na pilotagem. Com um banco a apenas 825 mm do solo e pesando somente 167 kg (a seco), essa Hypermotard caçula é amigável para os menos experientes e mais baixos.

Com um guidão largo, posição de pilotagem ereta e banco confortável, a motard 796 esbanja agilidade e maneabilidade, sem deixar de lado um pouco de esportividade para contornar curvas.

Com o também tradicional quadro em treliça da Ducati, a Hypermotard não traz as mesmas suspensões ajustáveis de sua “irmã” maior. O garfo telescópico dianteiro é invertido (upside-down), porém com tubos mais estreitos de 43 mm e sem ajustes. O único amortecedor Sachs instalado por meio de links no monobraço traseiro de alumínio oferece regulagem da précarga da mola e do retorno.

No geral, o conjunto surpreende. Oferece um bom equilíbrio entre rigidez para uma tocada esportiva e longo curso para absorver os obstáculos. Tanto a suspensão dianteira como a traseira se mostraram eficientes e bem ajustadas para meu peso e altura (1,71 m e 69 kg). Com rodas de 17 polegadas de alumínio calçadas com pneus radiais esportivos (120/70-17, na frente; 180/55-17, atrás), a Hypermotard gosta bastante de fazer curvas. Não chega a ser uma superesportiva, principalmente pelo trem dianteiro, mas levando-se em conta sua construção, ela proporciona diversão para os pilotos mais ousados.

Outro item da ciclística que merece elogios são os freios. Na dianteira, os dois discos de 305 mm de diâmetro com pinças de fixação radial com quatro pistões da Brembo garantem uma frenagem, digamos, instantânea que pode até assustar. E o disco simples de 245 mm com pinça de dois pistões na traseira dá conta do recado.

DESIGN
Como se não bastasse ser divertida de pilotar e ter um motor elástico, a Ducati Hypermotard traz ainda um design pra lá de ousado, mas com bom gosto. Nas ruas de São Paulo, não havia quem não virasse o pescoço para admirar o modelo. Do para-lama integrado ao farol às duas ponteiras de escape localizadas sob o banco e que emitem um som compassado, tudo é bastante harmônico e ao mesmo tempo inusitado nessa Ducati.

O guidão tem protetores de mão que trazem as setas (de LED) integradas. Os espelhos retrovisores ficam instalados nas extremidades e são retráteis. Apesar de a solução funcionar esteticamente, os espelhos são pouco práticos e com eles abertos torna-se impossível circular entre os carros.

O painel digital é bastante compacto, porém completo — traz velocímetro, tacômetro, relógio, hodômetros e até cronômetro. Os punhos são ergonômicos e muito bem construídos. Tudo na Hypermotard, aliás, conta com o mesmo refinamento de outros modelos da marca italiana. Por tudo isso, esse modelo de Borgo Panigale é mais que uma supermotard. Até mesmo no preço: R$ 42.900 sem frete.

FICHA TÉCNICA: DUCATI HYPERMOTARD 796

Motor: Dois cilindros em “L” (V a 90º), 803 cm³, duas válvulas por cilindro, comando desmodrômico e refrigeração a ar.
Potência máxima: 81 cv a 8.000 rpm.
Torque máximo: 7,7 kgfm a 6.250 rpm.
Câmbio: Seis marchas e transmissão final por corrente.
Alimentação: Injeção eletrônica; partida elétrica.
Quadro: Treliça de aço.
Suspensão: Dianteira por garfo telescópico invertido de 43 mm de diâmetro, com 165 mm de curso; monobraço traseiro de alumínio com amortecedor Sachs regulável na précarga e retorno com 141 mm de curso.
Freio: Dianteiro com disco duplo de 305 mm de diâmetro e pinça de quatro pistões fixada radialmente; traseiro por disco simples de 245 mm de diâmetro com pinça de dois pistões.
Pneus: 120/70-ZR17 (dianteiro)/ 180/55-ZR17 (traseiro).
Dimensões: 2.120 mm (comprimento); 1.155 mm (altura); 1.455 mm (entre-eixos); 825 mm (altura do assento).
Peso: 167 kg a seco.
Tanque: 12,4 litros.

 

Por Portal UOL

Editado Por Fabio Weslley

Equipe Acelera Mente