RD 50 completa 35 anos no Brasil
A moto restaurada representava a história que o modelo tem com a história da indústria de motocicletas em nosso país.
Tudo começou no dia 10 de outubro de 1974 quando a primeira RD 50 foi produzida no Brasil, na planta da Yamaha em Guarulhos. Ela marca a inauguração da fábrica no Brasil com uma linha de montagem da primeira motocicleta nacional.
“A Yamaha RD 50, além de representar o inicio da produção de motos no Brasil, representou a “primeira” moto para muitos marmanjos que hoje ainda se lembram do “cheiro” de óleo 2T e dos “anos 70”, já se vão mais de 35 anos”, afirma o diretor do portal Moto e Cia, Antonio Carlos Lopes. A moto tanto representou o primeiro modelo de muitos motociclistas, que era utilizada para ensinar as técnicas de pilotagem em escolas.
A RD 50 era uma moto com motor de dois tempos, capacidade de 50 cm3, como o próprio nome sugere, monocilíndrico, refrigerado a ar, com sistema de lubrificação automática (autolube) e que entregava 6,3 cv de potência a 9.500 rpm e um torque de 0,5 kgfm a 6.500 rpm. A velocidade máxima era de 90 km/h e a moto acelerava de 0 a 60 km/h em 9,8 segundos.
Uma das características da linha era o sistema “Torque Induction”, que auxiliava no controle da pressão interna do cilindro para evitar o refluxo da mistura ar/combustível e óleo para o carburador e filtro de ar.
O chassi dela representava modernidade por ser tubular, com berço duplo. A modelo tinha garfo telescópico na dianteira e braço oscilante com duplo amortecimento na traseira. Os freios eram a tambor com acionamento mecânico, reforçando a adequação street da moto. A transmissão era de cinco marchas, algo notável para uma cinquentinha da época.
A RD 50 fez tanto sucesso no Brasil que a montadora produziu um “kit” racer para a sua “cinquentinha” que fez muito sucesso nas pistas e que hoje só existe, o que restou, nas mãos de colecionadores. A produção do modelo de 50cc aconteceu entre 1974 e 1978, mas marcou a indústria da motocicleta no país e continua viva no coração e nas coleções de muitos aficionados pelo modelo até hoje. Logo em seguida a Yamaha começou a produzir a RD 75.
Por Motos e Cia
Editado Por Fabio Weslley
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Especificações Técnicas
Comprimento total | 2.240 mm |
Largura total | 845 mm |
Altura total | 1.230 mm |
Altura do assento | 865 mm |
Distância entre eixos | 1.505 mm |
Altura mínima do solo | 210 mm |
Peso seco | 165 Kg |
Raio mínimo de giro | 2,40 m |
Motor | Monocilíndrico de 660cc, 4 tempos, OHC, refrigeração líquida, 4 válvulas |
Diâmetro x curso | 100,0 x 84,0 mm |
Taxa de compressão | 10,0:1 |
Potência máxima | 48 cv a 6.000 rpm |
Torque máximo | 5,95 kgf.m a 5.250 RPM |
Sistema de partida | Elétrica |
Sistema de lubrificação | Cárter seco |
Capacidade do óleo do motor | 2,90 litro |
Tanque de combustível | 15 litros (com reserva) |
Alimentação | Injeção Eletrônica |
Sistema de ignição | ECU |
Bateria | 12 V x 8 Ah, selada |
Transmissão primária | Engrenagens |
Transmissão secundária | Corrente |
Embreagem | Multidisco banhado a óleo |
Câmbio | 5 velocidades, engrenamento constante |
Quadro | Diamond |
Ângulo de cáster | 27,25º |
Trail | 107 mm |
Pneu dianteiro | 90/90-21 M/C 54 S |
Pneu traseiro | 130/80-17 M/C 65 S |
Freio dianteiro | Disco tipo flutuante de 298 mm de diâmetro, acionamento hidráulico. |
Freio traseiro | Disco de 245 mm de diâmetro, acionamento hidráulico. |
Suspensão dianteira | Garfo telescópico, mola e óleo. |
Suspensão traseira | Braço oscilante, monocross |
Curso da suspensão dianteira | 225 mm |
Curso da suspensão traseira | 200 mm |
Painel de Instrumentos | Velocímetro, hodômetro total, hodômetro parcial e relógio. Indicador de: sistema de imobilização, temperatura do motor, nível de combustível baixo, farol alto, pisca, pisca alerta, neutro. |
Cores | azul ou preta |
- Por Portal UOL
- Editado Por Fabio Weslley
Motos com ABS são 37% mais seguras
Um estudo realizado por companias de seguro nos Estados Unidos chegou a conclusão de que as Motos equipadas com freios ABS tem 37% menos probabilidade de se envolver em acidentes fatais se comparadas as motos que não tem ABS.
Um segundo estudo diz que o ABS reduz os avisos de sinistro de dano em 22% e de lesões corporais em 30%.
Além disso, 50% dos Motociclistas pretendem adquirir a próxima Moto já equpada com freios ABS.
Os freios ABS tem evoluido bastante nestes últimos anos. Antigamente ele só era realmente mais eficáz em motos em algumas situações muito específicas e em ambientes propícios. Hoje em dia ele é tão bom quanto um piloto experiênte. E um ABS aliado a um sensor de inclunação e um sistema de controle de tração tornam a pilotagem de motos “apimentadas” bem tranquila. A BMW S1000RR e a Ducati Multistrada 1200 são bons exemplos disso.
Aqui no Brasil ainda estamos engatinhando com isso. Fora as importadas, apenas a CB300R e a XRE 300 da Honda possuem tal equipamento, ainda como opcional, e longe de se popularizar.
Por http://www.motosblog.com.br/
Editado Por Fabio Weslley
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