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Archive for 10/04/2010

Harley-Davidson e Grupo Izzo travam batalha judicial no Brasil

A Harley-Davidson Motor Company INC (EUA), a Harley-Davidson Michigan LLC (EUA) e a Harley-Davidson do Brasil entraram com processo na Justiça brasileira, em março, contra a HDSP Comércio de Veículos Ltda., leia-se Grupo Izzo, revendedor exclusivo da marca no mercado nacional desde 1994. As autoras da ação alegam que a empresa brasileira está violando o contrato assinado entre elas. O Grupo Izzo defende-se afirmando que havia uma negociação para alteração do contrato, quando foi surpreendido pela ação judicial. Ainda em andamento na 26ª Vara Cível de São Paulo, o processo não teve uma decisão final, porém o último despacho do juiz manteve a vigência do contrato e obrigou a HDSP a comercializar apenas motos da marca norte-americana.

Divulgação 

Acima, a custom Harley-Davidson XL 883 Sportster. Fabricante norte-americana de motocicletas entrou na Justiça para rescindir contrato com o grupo de Paulo Izzo (abaixo), seu representante no Brasil

Em comunicado enviado à Infomoto pela agência de relações públicas Edelman Brasil, a Harley-Davidson afirma que “tomamos conhecimento que nosso revendedor exclusivo no Brasil está violando o contrato com a Harley-Davidson, tirando o foco da experiência de consumo, afetando diretamente nossos consumidores e marca. As violações de contrato, problemas de desempenho e falta de foco na marca Harley-Davidson levaram a níveis crescentes de insatisfação dos consumidores no Brasil, e eles têm sido extremamente vocais sobre suas experiências”.

Ainda em seu comunicado, a empresa completa que “após muitas tentativas de remediar a situação diretamente com o distribuidor, que se recusou a reparar a infração do contrato, a Harley-Davidson decidiu tomar providências legais para assegurar que seus consumidores sejam bem atendidos”. Além disso, no processo inicial os requerentes alegam quebra de contrato de exclusividade.

A ação inicial levou o juiz da 26ª Vara Cível de São Paulo a conceder, em 15 de março, uma tutela antecipada para que, após o prazo de 120 dias, fossem rescindidos os contratos por culpa única e exclusiva da HDSP Comércio de Veículos Ltda., além de proibir a empresa de comercializar motocicletas de outras marcas — Ducati e Triumph, por exemplo.

O Grupo Izzo apresentou sua defesa e, depois de analisar os argumentos, o juiz voltou atrás em parte de sua decisão utilizando-se do “instituto da retratação” para afastar, por ora, a tutela antecipada apenas quanto à declaração de rescisão dos contratos, mas mantendo a obrigação da HDSP de comercializar apenas produtos Harley-Davidson.

Segundo o despacho de 31 de março, “apesar do descontentamento demonstrado pelas autoras e das ilicitudes praticadas pela ré, o fato aparente é que as autoras agiram com tolerância e ainda concederam à ré diversos prêmios, até recentemente, o que fragiliza o argumento inicial quanto ao mau atendimento aos consumidores. Sem contar que, mesmo depois dos atos violadores dos contratos, as partes mantiveram intensa troca de correspondência, via e-mail, onde as autoras manifestam intenção de continuidade no relacionamento comercial, embora com mudanças nos contratos, o que abala a alegação de perda de confiança”.

CABO DE GUERRA
Da acusação de que prestava mau atendimento aos clientes, o Grupo Izzo se defende em comunicado afirmando que “o controle sobre o fornecimento de peças para os serviços de manutenção está fora do alcance do Grupo Izzo. Por compromisso com os consumidores, estabelecido em contrato, todas as peças que usamos são fornecidas exclusivamente pelo fabricante das motos. Nem sempre, porém, as peças têm estado disponíveis no momento ideal e desejado”.

A empresa ainda acrescenta que estava negociando o contrato entre as partes, que vence em 2015, mas foi pega de surpresa pela ação. “As negociações, contudo, acabaram tomando um rumo que não se poderia prever. Enquanto se buscava uma solução que reconhecesse os acordos existentes e as contribuições de todos para o sucesso da marca no país, a gestão global da marca optou unilateralmente por uma ação judicial que funcionasse como um atalho para a rescisão do contrato”, afirma o Grupo Izzo em outro trecho da longa carta enviada à Infomoto.

O documento consta dos autos do processo, com versão em Português feita por tradutora público, e traz a troca de correspondência eletrônica, datada de setembro de 2009, entre Mark Van Genderen, vice-presidente e diretor para América Latina da Harley-Davidson Motor Company, e Paulo Izzo, do grupo brasileiro. Van Genderen afirma que “com a nova administração sênior, a Harley-Davidson Motor Company está avaliando todos os aspectos do negócio (…). Levando em consideração que temos um contrato de distribuição de motocicletas em vigor com a HDSP para o Brasil até o fim de 2015, a empresa gostaria de saber se você [Paulo Izzo] e eu podemos chegar a um acordo amigável por meio do qual o contrato seria alterado, concedendo à Harley-Davidson a flexibilidade de indicar outras concessionárias no mercado, antes do final de 2015”. Ou seja, havia o desejo da Harley de assumir o controle da operação no mercado brasileiro.

Outro e-mail, de 28 de janeiro deste ano, comprova que o Grupo Izzo e a Harley-Davidson estavam, de fato, renegociando o contrato vigente. Neste e-mail, Van Genderen enumera alguns termos de um contrato de transição entre as partes, porém ressalta que “os termos a seguir não constituem um contrato e nem uma oferta por nenhum de nós, mas sim um esboço dos pontos que temos discutido”.

Entre os termos discutidos, a HDSP permaneceria como revendedora exclusiva no Brasil até setembro de 2012. Previa também, ainda neste ano, o anúncio de que a Harley estaria aumentando sua presença comercial no Brasil. Neste ponto o Van Genderen é enfático: “Conforme conversamos (…), o anúncio ocorrerá independentemente de se chegarmos a um acordo quanto a uma alteração contratual. A maneira em que o anúncio será feito e seu respectivo contexto poderão variar dependendo de se chegarmos ou não a um acordo”.

SITUAÇÃO ATUAL
De acordo com o último despacho do juiz, o contrato entre HDSP e Harley-Davidson continua em vigor. Porém, o magistrado pondera: “Ressalvado que, após produção de provas e o desenvolvimento do regular contraditório, a questão poderá ser reapreciada, inclusive na sentença”.

Em seu comunicado, a Harley-Davidson diz que “Devido à atual decisão judicial, a HSDP/Grupo Izzo tem a obrigação de prestar todos os serviços necessários para os clientes, incluindo serviços de garantia”.

O Grupo Izzo, por sua vez, afirma também que “as responsabilidades pelo desenvolvimento da marca e o relacionamento com os mais de 20 mil proprietários de Harley-Davidson no Brasil continuam em vigor”.

Por Portal UOL

Editado Por Fabio Weslley

 

Catarinense de Velocross tem 2ª etapa em Papanduva

A cidade de Papanduva, no Planalto Norte catarinense, já está na expectativa para receber a segunda etapa do Campeonato Catarinense de Velocross, neste final de semana, 10 e 11 de abril. A prova que acontecerá nas dependências do Terra Moto Clube faz parte das comemorações dos 56 anos do município.

Segundo um dos organizadores da etapa, Divaldo Niekisoruk, a pista de 1.200 metros já está pronta para receber os competidores. “Já está tudo pronto. Faltam só alguns detalhes que serão feitos no dia da prova, como gradear a pista, no mais está tudo certo”, contou.

Para Niekisoruk, a expectativa para mais uma etapa do estadual na cidade é das melhores. “As provas do estadual aqui em Papanduva já são tradicionais. A expectativa é que tenha um bom número de público e também de competidores. Acredito que teremos recorde de pilotos neste final de semana”, comentou.

A programação seguirá os padrões da FCM com treinos no sábado a partir das 13 horas. No domingo, a confirmação das inscrições e vistorias acontecem a partir das 8 horas. As motos entram na pista oficialmente a partir das 11h30.

Simultâneo às provas do Catarinense acontecerão também as provas da segunda etapa da Copa Contestado de Velocross. 

Fonte Moto X 

Editado Por Italo Luna

Brasileiro de MX: pilotos terão liberdade de escolha dos pneus

Está tudo pronto para a abertura do Brasileiro de Motocross 2010. A cidade de Siqueira Campos no Paraná já vive a expectativa da competição que promete inaugurar uma nova fase no Motocross Brasileiro. A Rinaldi, patrocinadora oficial do campeonato, adotou a postura de permitir total liberdade de escolha da marcas dos equipamentos aos competidores. Não só de pneus, mas de qualquer tipo de acessório. Foi uma das exigências da empresa, sediada no Rio Grande do Sul, na confecção do novo regulamento.

Isso vai no sentido oposto ao acontecido no ano passado quando o regulamento foi alterado na última hora e muitos pilotos e equipes foram pegos de surpresa na abertura do campeonato. Cada competidor foi obrigado a comprar o pneu da marca patrocinadora do campeonato, mesmo que tivesse patrocínio ou fornecimento de marcas concorrentes. O fato mais tarde gerou disputas judiciais que prejudicaram a competição onde elas têm de ocorrer, dentro da pista.

A Rinaldi estará presente no campeonato demonstrando sua linha de produtos e prestando assessoria técnica e montagem gratuita aos pilotos que optaram pela marca. Segue o comunicado oficial da empresa.

Liberdade de escolha é com a Rinaldi

Patrocinadora oficial do Campeonato Brasileiro de Motocross promove a livre escolha dos pneus aos participantes e passa a ser a favorita dentro das pistas.

O novo regulamento do Campeonato Brasileiro de Motocross agradou a todos, já que a liberdade de escolha em relação à marca dos pneus era uma solicitação da maioria das equipes. Sem a imposição de restrições, os pilotos podem eleger verdadeiramente o melhor produto. A Rinaldi, patrocinadora oficial do evento, fez questão de tomar esta postura e já se firmou na pré-temporada como a preferida dos principais atletas.

“Respeitamos acima de tudo a liberdade de escolha da marca e do modelo de pneu que melhor se adapta ao estilo de pilotagem de cada um. A disputa entre as marcas proporciona, além de bons resultados, a possibilidade de serem realizadas importantes melhorias na qualidade e desenvolvimento de novos produtos”, explicou a responsável pelo marketing da Rinaldi, Jana Brun Nalin.

Os pilotos Dudu Lima, Marcello “Ratinho” Lima, Cristopher “Pipo” Castro e Gabriel Gentil são alguns dos grandes nomes da modalidade no país que escolheram os modelos da empresa gaúcha para obterem o melhor rendimento no campeonato. Feras internacionais como o venezuelano Humberto Martin e o costa-riquenho Roberto Castro também irão disputar o título com Rinaldi.

“Estou desde o início do ano testando os modelos de pneus da Rinaldi e pude comprovar que meu desempenho melhorou muito. A tração da moto me permite buscar o limite nas curvas, especialmente em pistas de solo misto, e os pneus dianteiros são incríveis”, afirmou Dudu.

Diferencial

Na etapa de abertura do evento, que será realizada neste fim de semana, dias 10 e 11, em Siqueira Campos (PR), a marca que é líder em vendas de pneu de reposição no Brasil irá apresentar ao público toda sua linha off-road através de uma ação itinerante em parceria com o distribuidor Vargas Motopeças.

Os pilotos que optarem pela Rinaldi poderão adquirir os produtos diretamente na área exclusiva que oferecerá, além de preços especiais, um suporte nunca antes proporcionado por outra marca brasileira – a troca do pneu e a consultoria técnica gratuita. Para isso, uma equipe de mecânicos e consultores estará presente para atender os usuários.

“São produtos com excelente rigor de qualidade e que atendem as mais diversas necessidades. Quem escolher a Rinaldi, além de pagar menos, poderá comprovar todos os atributos dos produtos na pista, com atendimento exclusivo nos boxes e mão de obra da troca dos pneus”, analisou o gerente comercial, Sérgio De Paris. 

 Fonte Moto X 

 Aditado por Italo Luna

CG 150 Titan Mix EX 2010, agora mais completa

 

Versão EX do modelo traz rodas de alumínio e inovações de design que agregam diferenciação e esportividade
Com o objetivo de fortalecer ainda mais a família CG, líder absoluta em vendas no mercado nacional de duas rodas, e oferecer a seus usuários uma opção mais completa, que proporcione prazer e status, a Honda apresenta ao consumidor brasileiro a nova CG 150 Titan Mix EX.

A sigla “EX” deriva da palavra “exclusividade”, característica inerente ao modelo e que o diferencia dos demais integrantes da linha. Isto porque agrega esportividade dentro da categoria Utility, disponibilizando aos usuários uma motocicleta ainda mais sofisticada.

A CG 150 Titan Mix EX substitui a versão ESD do modelo, que não será mais comercializada. Ela é ideal para uso urbano, para locomoção no dia a dia e lazer nos finais de semana. O modelo está em sintonia com as aspirações de um público que valoriza tecnologia, estilo e, sobretudo, diferenciação.

Inspiração na CB 300R

As alterações de design aplicadas à CG 150 Titan Mix EX tiveram como principal fonte de inspiração a CB 300R, lançada em junho deste ano e muito bem recebida pelo público brasileiro.

A rabeta pintada na cor principal da motocicleta e as tampas laterais em preto fosco transmitem visual mais harmonioso e contribuem com a esportividade do modelo.

As rodas e o suporte das pedaleiras em alumínio e o freio dianteiro a disco tornam a motocicleta ainda mais completa e sofisticada, agregando todo o status desejado por seus consumidores.
Para completar o conjunto, a parte superior da carenagem frontal que envolve o farol agora conta com aplicação em preto – tendência nitidamente vinda da CB 300R.

Receita de sucesso

A CG 150 Titan Mix EX possui todos os atributos das versões KS e ES – motorização com tecnologia bicombustível, chassi resistente, sistema de suspensões e freios eficientes.

Inspirada em motocicletas naked de maior cilindrada, tem design moderno e ousado. A lateral e o motor formam um conjunto uniforme, os piscas são integrados tanto na dianteira quanto na traseira e o tanque robusto possui linhas harmoniosas e marcantes.
O painel de instrumentos apresenta grafismo com fundo verde – remetendo ao tema da preservação ambiental. Além de velocímetro, luzes indicadoras de direção, farol alto e neutro, marcador de combustível, hodômetros total e parcial e luz de diagnóstico da injeção eletrônica, o modelo também conta com as luzes “MIX” e “ALC”, que fornecem informações que orientam os usuários sobre a partida a frio.

O chassi, em aço estampado, oferece rigidez às torções e agilidade em manobras urbanas.

O tanque, com capacidade para armazenar 16,1 litros de combustível, proporciona conforto ao piloto, devido ao melhor encaixe de suas pernas.

O motor OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico, quatro tempos, de 149,2 cm3, arrefecido a ar, com comando de válvulas no cabeçote e balancim, ambos roletados, é alimentado por sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection). O modelo bicombustível roda com álcool, gasolina ou com a mistura de ambos em qualquer proporção.
 

Por Acelera Mente

Editado Por Fabio Weslley

 

California Aquila Nera acelera na Itália

 Roma/Itália – Nos últimos meses, tanto os jornalistas quanto os entusiastas de motocicletas queixaram-se da falta de novidades da mais famosa e histórica marca italiana, a Guzzi. Na verdade, o que faltava era uma grande notícia real. Este ano a marca italiana mostrou três protótipos no motoshow EICMA, mas nenhuma novidade para a venda.

Agora a notícia é real e todos os fãs das motos Guzzi podem ficar tranqüilos, pois a águia italiana está se preparando para fazer um retorno em grande estilo

A Piaggio, proprietário da Moto Guzzi, decidiu investir milhões de euros em um processo de reestruturação e modernização da sua fábrica. A operação obviamente tem um custo muito significativo, razão pela qual a marca já está trabalhando para transformar os três protótipos exibidos nos últimos EICMA em motos reais.
 
A Guzzi que interpreta perfeitamente o espírito da liberdade e da independência de uma custom típica, mas numa variação mais elegante e sofisticado, é a California Aquila Nera. A linha da California é inconfundível, mas em sua cor “Coal Black” (preto acetinado) os cromados e peças mecânicas ficam mais visíveis, além do fato de que ela adquiriu uma forma mais elegante, se isso for possível.

Tecnicamente, ela permanece com a mesma cilindrada de 1064 cc, motor com dois cilindros, refrigerado a ar, capazes de fornecer 73,4 cv a 6.400 rpm com um torque de 9,68 kgfm a 5 mil rpm, e é capaz de atingir 200 km/h. A caixa de câmbio continua a mesma, com cinco marchas e a transmissão secundária por eixo cardã. Como sempre o quadro é de tubos de aço. O garfo é de 45 milímetros e braço oscilante em aço, com suspensão ajustável. O sistema de freios dianteiro usa dois discos de 320 milímetros, com pinças Brembo de quatro pistões e 282 mm de disco traseiro com pinça de dois pistões. Esta é uma moto de sucesso e fazer muitas alterações nela seria correr um risco desnecessário. Por isso continua mantendo a sua qualidade excepcional, por 13.570 euros, o equivalente a R$ 32 mil

Impressões ao dirigir

A avaliação da California começou cedo, muito por medo do trânsito. Nas pistas livres é possível sentir a agilidade desta custom, deixando para trás a maioria das motos e scooters. Em curvas mais interessantes, a Califórnia libera toda a sua essência: e é maravilhoso ver seu funcionamento. Para quem pratica surf , podemos dizer que a Califórnia é um longboard. Sua direção é suave e o condutor pode desfrutar de momentos de relaxamento intenso e prazer de condução.

Só é mesmo um pouco desconfortável para aqueles que têm pernas longas. Deve-se dirigir com as pernas afastadas para evitar queimaduras. O acelerador permite que a velocidade seja mudada através do dedo do pé e calcanhar, sem nunca precisar colocar o sapato sob a alavanca de velocidades. Em última análise, não há surpresas. Como de costume, as emoções estão garantidas

Por MotorDream

Editado Por Fabio Weslley